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O Panteão
Provações Seg Abr 26, 2021 10:26 am
Heroes of Gods
Maio de 2018
A Névoa caiu. Por poucos minutos, sim, mas o suficiente para que os humanos por todo o mundo vissem a verdade. Monstros, semideuses, seres da natureza e tantas outras criaturas que seria melhor que os mortais continuassem ignorando a existência. Era impossível apagar a memória de todos os que viram o que de fato ocorreu e, mesmo quando o véu foi reestabelecido, o estrago já estava feito. Estava na hora dos semideuses lidarem com as consequências geradas por essa falha na Névoa — causada por algum agente misterioso durante uma série de ataque de monstros.

Havia os mortais que acreditavam que as reportagens na televisão e os vídeos da internet eram montagens. Outros viam os semideuses como a única barreira entre aqueles monstros e eles, afinal vinham impedindo com sucesso os monstros de causar mortes desnecessárias há séculos. Claro, é impossível negar que havia mortais que temiam os semideuses e monstros, desejando que fossem caçados e mortos... E aqueles que acreditavam que precisavam ser usados como armas nas guerras mortais.

Setembro de 2018
Os extremistas que eram a favor de caçar e matar os semideuses se organizaram em um grupo chamado “A Ordem” que visava destruir os meio-deuses. Unidos contra aquela ameaça em comum, buscavam destruir o desconhecido usando todo e qualquer meio disponível para tal (o que incluía usar semideuses e aquelas criaturas hediondas — monstros, seres da natureza e quaisquer outras criaturas do mundo meio-divino — que vinham com eles) contra outros de sua própria espécie. Através de pesquisas biológicas com cobaias, tentavam descobrir como identificar e inibir os poderes daquelas criaturas repulsivas para lutarem de igual para igual... Um processo que poderia envolver muitas mortes.

Já o grupo que preferia usa-los como arma em guerras humanas e como um recurso de espionagem se autodenominava “A Seita”. Sequestravam quaisquer criaturas com sangue divino para serem treinados e usados ao seu bel prazer. Seja para destruir uma empresa rival, derrubar um governo ou matar alguém, aquelas criaturas tão incompreensivelmente poderosas seriam um recurso para alcançar o que desejavam... O grupo usava-se de lavagem cerebral, drogas e quaisquer outros meios disponíveis para domar e capturar esses semideuses, incluindo ameaças a famílias e o que fosse preciso para que se entregassem voluntariamente.

Fevereiro de 2019
Correndo perigo, era sabido que o mundo mortal não era seguro para quem possuía qualquer sangue divino. Os campistas do Acampamento Meio-Sangue ficaram preocupados — a maioria não morava ali e temia não apenas por si como por suas famílias mortais — e alguns achavam que os romanos, com sua própria cidade e segurança virariam as costas para eles... Porém o Acampamento Júpiter estendera a eles a possibilidade de frequentarem as escolas, médicos e outras tantas coisas que a cidade de Nova Roma poderia oferecer. Não poderiam garantir a segurança de suas famílias mortais, porém podiam ceder um meio de não precisarem se expor e deixar claro que ainda eram próximos a suas famílias fora dos Acampamentos.

Os romanos sabiam que poderiam fornecer algum apoio aos gregos, porém sua cidade não daria conta de abrigar as famílias mortais dos mesmos — não possuíam comida, água ou condições de assegurar que ficaram longe das vistas e seguros enquanto estivessem ali sem comprometer a segurança dos próprios romanos ou dos semideuses que precisavam da segurança daquele local. Não era por mal e os gregos sabiam que, se fosse possível, auxiliariam também suas famílias. Mesmo que houvessem tido problemas milenares, os romanos não haviam hesitado em estender a mão para eles naquele momento e mesmo semideuses que sequer frequentavam mais o Acampamento Meio-Sangue poderiam se refugiar com os romanos. O mesmo se aplicava a legados gregos, que poderiam frequentar escolas e outras organizações romanas.

O Hotel Valhala passou a abrigar todo e qualquer semideus com sangue nórdico, permitindo que vivam em segurança no local. Os vivos precisavam decidir se queriam arriscar-se saindo para tentar uma vida normal ou ficariam protegidos ali, em um ambiente seguro e distante do alcance mortal. Enquanto no Hotel, poderiam estudar e treinar na medida do possível. Assim como acontecia com os gregos, esta proteção não se estendia as suas famílias mortais, uma vez que o Hotel Valhala não poderia fornecer abrigo e segurança para outras pessoas.

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