Nome da Personagem: Aurora Ehrenberg.
Apelidos: Não possui.
Idade: 16 anos.
Raça: Semideusa legado.
Ascendência Divina: Filha de Apolo e neta de Eos.
Grupo Desejado: Caçadoras de Ártemis/Diana.



✢ Arco da Lua [Um arco longo feito inteiramente de Prata Lunar. A arma foi feita especialmente para as Caçadoras de Ártemis/Diana, possuindo o tamanho e peso mais adequado para cada uma delas. A arma é acompanhada por uma aljava de couro com desenhos prateados de constelações e luas. Há um total de vinte flechas feitas inteiramente de Prata Lunar dentro da aljava que são repostas sempre que são utilizadas, de maneira a sempre manter a aljava cheia. Além disso, o arco e aljava se materializam para a Caçadora de acordo com a necessidade da mesma pelo arco. Dessa forma, sempre que for necessário a arma irá se apresentar para a dama, aparecendo em sua mão e a aljava na cintura ou costas, onde for mais confortável para a donzela. | Prata Lunar e Couro | Efeito do Metal 1: Aumenta em 10% os danos causados contra licantropos. | Efeito do Metal 2: Semideuses relacionados a noite ou a lua causam +10% de dano quando usando armas desse material. | Efeito Mecânico 1: Sempre retorna a caçadora quando perdido ou roubada. | Dano Base: 70 | Não recebe nenhum tipo de customização | Heroes of Gods]



Aurora é uma garota que gosta da vida ao ar livre e da liberdade de sempre estar viajando, características úteis para uma Caçadora. Mais do que isso, a meio-sangue deseja se sentir acolhida em algum lugar e acredita que pessoas devem ser unir por crenças comuns, não por simplesmente serem filhas do meus deus. Desse modo, por mais que ame seus meios-irmãos, não se sentia tão bem encaixada no Acampamento Meio-Sangue. Além de um sentimento de não pertencer ao Acampamento, a jovem almeja fazer algo importante para as pessoas ao seu redor e a proposta de encontrar nas Caçadoras um grupo de garotas que poderiam ser suas irmãs, cuidando sempre uma das outras, e ajudando a caçar monstros perigosos pareceu uma ideia atraente para a meio-sangue. Note que Aurora não está interessada especificamente na imortalidade parcial concedida pela entrada no grupo, sendo esta uma consequência por unir-se as devotas da deusa da caça.

No que diz respeito a Ártemis, a deusa havia recebido de seu irmão um pedido para que aceitasse sua filha em meio as suas seguidoras. O deus da arquearia, apesar de seu jeito nem sempre demonstrar lá muita preocupação com mortais, se importa bastante com seus filhos e Aurora não era a exceção. A deusa da caça reconhecia na sobrinha também o desejo de autonomia e vontade de ser útil em algum lugar, além de poder fornecer a jovem uma vida diferente daquela que conhecera até então. Em troca de sua lealdade e servi-la, Ártemis concederia a jovem a possibilidade de ter uma família e pessoas com quem pudesse contar. Desde que uniu-se as caçadoras, a semideusa passou a ser uma das mais dedicadas a caçar os alvos da caçada, porém é ainda uma jovem que mantem uma postura menos radical em relação aos homens do que pode ser observado em algumas Caçadoras.



Ártemis havia saído para alguma reunião no Olimpo e nos instruiu a montar acampamento em uma das muitas florestas da Lousiana. As barracas individuais já estavam armadas, a madeira para fogueira estava sendo recolhida por algumas Caçadoras, o perímetro já estava sendo verificado por minhas irmãs de armas e eu havia recebido de nossa Tenente a tarefa de buscar água para a enfermaria e preparo da janta daquela noite. Havia acabado de recolher o último balde de água para a comida, após já ter levado toda a água que era necessária para a tenda-enfermaria, e suspirei com a sensação de que trabalho cumprido.

Quando voltei à clareira onde o acampamento estava montado, vi as faces de preocupação das caçadoras ao redor da fogueira. Aproximei-me delas e pousei o balde de água no chão e olhei as donzelas, buscando entender o que parecia as preocupar. Não ouvira nada e não via nenhuma criatura perigosa, sequer algum intruso, portanto era complicado inferir quaisquer coisas sem que me contassem o que estava acontecendo. Quando me viram aproximar-me, as garotas me olharam por alguns segundos antes de nossa tenente se aproximar com cuidado.

— Hm, Aurora, você pode dar uma olhada na Coraline? Ela se machucou durante a ronda e parece grave.

Coraline era uma humana que se juntara recentemente a Caçada e ainda estava aprendendo a fazer as coisas. Eu realmente não sabia o porquê haviam dado para mim a tarefa de buscar água e deram algo arriscado como cuidar do perímetro para ela. Como ainda era inexperiente com o arco e descobrira apenas recentemente a existência do mundo divino, era arriscado delegar para ela tarefas como evitar monstros se aproximando.

— Vou dar uma olhada nela e ver o que consigo fazer. — Fui para a enfermaria para ver o estado de minha irmã de arma, mentalmente suspirando por ser a única filha de Apolo na Caçada. Quando entrei na enfermaria, havia uma Caçadora cuidando dos ferimentos de Cora. Chamava-se Ekatarine. Aproximei-me com cuidado e vi a ruiva em desespero porque não podia dar ambrósia e néctar para ela, uma vez que era mortal.

— Não sei o que fazer com ela!

Dei um tapinha de leve no braço da caçadora antes de pegar um kit de primeiros socorros para cuidar de Cora. Comecei a cantar uma música leve com intuito de acelerar sua cura enquanto limpava novamente seus machucados, aplicava pomadas e enfaixava os ferimentos um por um. Já haviam cuidado dos ferimentos antes de trazê-la, porém ainda precisava de cuidados maiores. Coraline reclamou enquanto dormia, mas não acordou e continuei cantarolando para curar ela junto com os cuidados médicos. Demorou vários minutos para que ficasse minimamente bem, olhando para e dando um sorriso para Ekatarine. Estiquei-me um pouco enquanto falava com a voz baixa para que não acordasse nossa irmã e indiquei a porta da tenda para que saíssemos para respirar um pouco de ar puro. Quando a lua começasse a agir sobre o corpo dela, o trabalho estaria concluído. Apenas fizera o que poderia para não infeccionar ou causar quaisquer problemas similares.

— Ela vai ficar bem, só precisa descansar um pouco. E a lua também vai ajudar ela a se curar quando nascer, então relaxa. Não vamos perder nossa irmã por estar ferida.

— Graças aos deuses... Tem certeza que não é grave? Parecia bem feio.

A essa altura, outras caçadoras se uniram a nós e ouviam a conversa. Balancei a cabeça mediante a pergunta, negando que era algo grave e olhei para o céu com o olhar um pouco perdido. A fragilidade da vida de humanos e semideuses era tão grande que mesmo coisas "pequenas" pareciam terrivelmente mortais para nós. Era o caso de Coraline e, por não haver ninguém com outros meios de cura sem ser eu, foi difícil para as garotas saberem o que fazer.

— Não é tão grave. Parece pior do que realmente é só porque achamos que os humanos correm mais perigo do que os meio-deuses. Nós nos curamos mais rápido, é verdade, e sempre podemos contar com néctar e ambrósia, só por isso parecemos ficar melhores mais depressa.

Daquele momento em diante, eu havia me tornado quase uma curandeira própria das Caçadoras... Uma tarefa que aceitara de bom grado.

Nome da Personagem: Cecília von Horn.
Apelidos: Cecil, Ceci, Lia.
Idade: 18 anos.
Raça: Semideusa legado.
Ascendência Divina: Filha de Vulcano e neta de Atena.
Grupo Desejado: Feiticeira de Circe.



✢ Cajado de Falcão [Um cajado longo, com cerca de 1,30m de comprimento e diâmetro de 6cm. Em seu topo, há um falcão com 30cm de altura feito de Platina Estrelar e olhos feitos de ametistas. Existem sigilos e runas mágicas por todas as suas extensões, conferindo propriedades únicas a ele. Por um gasto extra de 20 de MP por magia — gasto este que não pode ser reduzido de nenhuma maneira —, pode aumentar o dano da mesma em até 5%. Quando a Feiticeira — e apenas ela — toca a ave, a mesma adquire vida e pode ser usada para obter informações sobre algum lugar. Essa capacidade do cajado não possui custo em MP, porém, quanto mais longe o falcão for, mais irá demorar a voltar e a feiticeira apenas recebe as informações quando a ave regressa. | Platina Estrelar | Efeito do Metal 1: Aumenta em 10% os efeitos de magias de dano ou cura. | Efeito Mecânico 1: Se transforma em um colar com pingente de falcão. | Efeito Mecânico 2: Colocar o colar no pescoço sem ser uma Feiticeira faz com que o mesmo asfixie a pessoa até que a própria Circe ou uma Feiticeira remova-o. | Dano Base: 70 | Não recebe nenhum tipo de customização | Heroes of Gods]



Cecília deseja novos conhecimentos e tem um interesse grande por magia e alquimia. Ainda que converse sobre isso com seus amigos e conhecidos que usam magia, desejava mais do que apenas conversar a respeito. Também tem a necessidade de alguma independência, pois sabe que nem sempre algum de seus amigos ou V estão disponíveis para encantar seus itens ou preparar poções e venenos para aplicar no que é forjado. Isso é um fator importante para a escolha da semideusa pelo grupo, além da inclinação do mesmo ao estudo e prática consciente de magia. Esse é um aspecto que atrai não apenas a mim quanto a personagem.

Para Circe, a meio-sangue é uma "aquisição" que pode ser interessante. Apesar de não possuir dons mágicos naturais, sua mente curiosa e rápida permite que aprenda mais facilmente as lições que tem a ensinar. Outro aspecto importante é que pode ser um acesso a itens que a semideusa pode forjar a seu pedido — apesar de ser uma divindade, ela também é uma feiticeira interessada em artefatos mágicos e/ou únicos. Assim como a deusa pode fornecer a filha de Vulcano a capacidade de encantar seus próprios itens, a meio-sangue pode auxiliar tanto a encontrar novos itens quanto criar e reparar os que ela deseja.

Grimório de Poções escreveu:— Poção de Amizade Animal. Uma poção de coloração verde clara parecendo a grama recém-nascida da primavera. Permite que quem ingere a magia possa conversar com animais comum (isto é, não-mitológicos ou mágicos), que se tornam amigáveis (se inicialmente indiferentes) ou indiferentes (se inamistosos ou hostis). Quaisquer ameaças a vida ou integridade física do animal, seus companheiros ou filhotes anula imediatamente a melhora na reação do mesmo. Seu efeito dura uma hora e afeta apenas quem ingere.
• Ingredientes: 350ml de Água Pura, 100g Escama de Peixe, 1 Língua de Colibri, 5 Garras de Gato e 250g de Pelo de Esquilo.
• Modo de Preparo: Com a água pura no caldeirão a fogo baixo, adicione os outros ingredientes conforme mexe o conteúdo no sentido anti-horário. Conforme a água se aproximar do ponto de fervura, começa a adquirir uma coloração verde e indicar que está próxima a ficar pronta. Após adquirir o tom verde claro, apague o fogo e coe seu conteúdo.

Estava praticando como preparar poções sob a supervisão de uma feiticeira mais experiente havia algumas semanas. Naquele dia, aprenderia como preparar uma poção para fazer com que animais conversassem comigo e pudessem se tornar até amigáveis. Havia separado já os materiais que precisava, medindo e pesando as medidas que precisava: 350ml de água pura, 100g de escamas de peixe, 1 língua de colibri, 5 garras de gato e 250g de pelo de esquilo. Já em posse dos materiais, peguei um caldeirão médio e coloquei no suporte sobre o fogo antes de acendê-lo com cuidado, deixando-o baixo. Com cuidado, mantenho uma distância segura entre mim e minha supervisora, adicionei os 350ml de água pura no caldeirão para começar a aquecê-la para o preparo da poção.

Josephine me observava apática, mas sabia que sua apatia era um disfarce para a repulsa que sentia por mim. Desde que descobria que eu tinha um namorado e isso tinha influência em não morar na ilha, seu comportamento passou a ser bem agressivo em relação a minha pessoa. Se Circe não houvesse ordenado que me ensinasse sem aprontar nada, duvidava que estivesse ali. Ignorando a presença da loira, comecei a adicionar os ingredientes aos poucos após consultar no livro que usava para referencia se havia alguma ordem especifica. Como não havia, comecei adicionando a língua de colibri, seguido pelas 100g de escamas de peixe, as cinco garras de gato e os 250g de pelo de esquilo. Ao mesmo tempo em que ia acrescentando as coisas com uma mão, mexia com a outra no sentido anti-horário.

Continuei a tarefa de mexer até a poção adquirir um tom verde claro e seu cheiro parecia, pra a minha pessoa, o de terra molhada após uma chuva primaveril para ajudar a terra a se recuperar. Apaguei o fogo e comecei a coar o conteúdo do caldeirão, deixando-o em um frasco de poção e tampando com cuidado. A poção me parecia correta, mas deveria apresentar a uma feiticeira com maior experiência para ter certeza. Apesar de ter uma ali, podia ver a filha de Quione jogando o frasco no chão para quebra-lo e me fazer limpar a sujeira que fez apenas por me achar “fraca” por estar me relacionando com um homem.

— Eu preciso verificar a poção, minha cara aprendiza.

Seu tom de voz indicava que provavelmente era aquilo mesmo que ocorreria, porém alguém alguma alma caridosa havia decidido ir ao resgate. Olhei em direção a porta que se abrira e dei um sorriso gentil a Lisbeth, uma filha de Apolo que atualmente tornara-se vice-tenente das Feiticeiras de Circe. Apesar de ser sabidamente lésbica, a jovem compreendia minha preferência por garotos e aceitava tão bem quanto possível meu relacionamento com V.

— Ceci, oi! — Ela me cumprimentou e se aproximou de mim. A garota se abaixou para que os olhos ficassem mais ou menos na altura da mesa, olhando o liquido em seu interior por um tempo. Enquanto o fazia, vi uma Josephine indignada nos fitando antes de protestar contra a interferência de Lisbeth.

— Eu sou a instrutora dela hoje, Lisbeth!

A raiva era principalmente porque não poderia fazer o que queria com a criança de Apolo presente. Era sabido que Circe valorizava a palavra de suas aprendizas, mas as crianças de Apolo não podiam mentir e seria a palavra de duas pessoas contra a de apenas uma. Quando ela protestou, Lisbeth se endireitou e olhou no fundo dos olhos dela antes de se aproximar. Era uma garota baixa, mas era bem mais experiente do que eu ou Josephine com magia e possuía uma aura bem mais forte também. A criança das neves se encolheu com essa aura.

— E eu fui enviada por Circe para que você não se comporte igual uma criança de três anos. Então cale a boca e pare de agir como uma idiota com uma de suas irmãs só porque ela não odeia homens. Não é culpa da Cecilia que você agia como uma boa de uma vadia e te largaram.

Depois a semideusa voltou para perto de mim e pegou o frasco, abrindo de leve e bebericando a poção. Havia ouvido falar que as devotas mais experientes da deusa eram imunes a venenos, portanto achava que deveria ser seguro para ela tomar a poção assim. Após fazê-lo, foi até a janela e a abriu, chamando alguma das aves que voavam pela ilha. Apesar de eu não entender nada, ambos pareciam se comunicar bem. Acho que a poção havia, finalmente, funcionado. Passara dias tentando aprender a fazer direito e, finalmente, conseguira.

— Muito bem, Ceci! A poção funciona bem. O gosto é meio estranho e com certeza não é agradável, mas acho que não tem como algo com escamas, pelo e garras de animais ter um gosto bom.

Enquanto falava, a semideusa fez uma careta. Realmente não parecia ser uma poção lá muito boa de beber e com certeza não iria tomar e falar que era suco. Apesar da sensação de vergonha alheia que sentia direcionada a Josephine, ainda estava melhor do que ela para brincar e fazer piada. Mesmo com a torta de climão, eu gostava da companhia da cria de Apolo quando estava por ali e a mesma me prometera que iria ao Júpiter qualquer hora dessas.

— Só espero que o gosto seja melhor do que o de xarope, porque se não me recuso a tomar essa poção.

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